Santo Agostinho: e a verdadeira felicidade

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“A busca de Deus é a busca da alegria. O encontro com Deus é a própria alegria”
                                                                                                          (Santo Agostinho)
            Acreditava-se que só por meio do conhecimento de Deus que seria por meio da Sua palavra, a Bíblia, alcançaríamos a verdadeira felicidade, não há alegria no viver isolado em si mesmo, pois assim viver-se-ia na escuridão.
O pensador Aurelius Augustinus conhecido como, santo Agostinho se encontrava durante as mudanças do final do período antigo, onde as filosofias helenísticas do ceticismo, estoicismo e neoplatonismo dominavam o campo filosófico, deixando o propenso ao desenvolvimento de suas principais ideias.
Somente a luz da Teologia far-se-ia a preparação para o encontro com Deus onde o homem alcançaria a verdadeira felicidade, contrastando os demais filósofos que o sucederam considerando que seus fundamentos de felicidade mundana seriam incompletos, entrando ai o empasse entre a Razão e Fé, postulando que primeiro devemos crer pra depois entender.
Acreditavam que essa perspectiva era de descredito as ideias feitas ao empirismo e racionalismo, porém como poder desconsiderar ideias por apenas não considera-las cientificas se até então não achamos nenhuma verdade absoluta nem nas ideias Cristãs nem tampouco nas cientificas.  
Ao se observar nas diversas culturais possuímos padrões específicos de comunicação, então só poderíamos fazer essa comunicação ou passar conhecimento por meio de algo inato a esse individuo.
O conhecimento só existiria por meio da luz divina, o homem pensaria corretamente, e essa luz estaria dentro do homem, como um ser semelhante a Deus, ele teria uma essência divina, onde esta entraria em contato com o ser divino, no interior do homem, propiciando o conhecimento e a verdade, surgindo assim também a ideia de interiorização e mais tarde subjetividade.
Então poderia ter sim um padrão inato ao ser humano, porém esse seria dado pelo biológico e cultural e não algo marcado ou predisposto por um Deus, buscando-se Deus no interior do individuo, iria-se contra as ideias platônicas de vida anterior onde se teria uma visão direta das ideias.
Agostinho busca em a cidade de Deus a compreensão dos momentos da historia humana, através da fé cristã e da distinção dos conflitos entre as duas cidades separando céu e inferno, propondo evangelizar e levar o conhecimento da igreja para o povo pagão contextualizando as historias Bíblicas e as alianças que Deus fez para com seu povo.

Referências
CAMPOS, Sávio. Agostinho: A cidade de Deus. Disponível em: <http://filosofante.org/filosofante/not_arquivos/pdf/Agostinho_Cidade_Deus.pdf>. Acesso em: 14 fev. 2012.
OS PENSADORES: Santo Agostinho. 2 ed. São Paulo: Abril Cultural, 1980.
MARCONDES, Danillo. Iniciação à historia da filosofia: dos Pré-socráticos a Wittgenstein. 8 ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004.
MARCONDES, Danillo. Iniciação à historia da filosofia: dos Pré-socráticos a Wittgenstein. 13 ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2010.

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